ESCOLA MUNICIPAL CASTRO ALVES
Juliana Pereira dos Reis
Tema: ler é
preciso! Interpretar é fundamental!
Curvelo da
conceição
Ano/2013
Juliana pereira dos reis
Tema:
|
Trabalho elaborado para o ensino fundamental I com o intuito de
melhorar o processo de leitura e interpretação textual por meios de diversos
gêneros que permeia a realidade dos educandos.
Curvelo da
conceição
Ano/2013
Ler não deve se resumir a decifrar caracteres, símbolos e sinais... Ler,
além de decifrar, é interpretar a mensagem, atribuir a ela uma vivência pessoal
e interiorizá-la.
(Fátima & Inês)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................ 4
JUSTIFICATIVA................................................................................ 5
OBJETIVO GERAL.......................................................................... 6
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS..................................................................................... 6
METODOLOGIA............................................................................... 7
METAS............................................................................................... 8
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................... 9
PASSOS DE ELABORAÇÃO DO
PROJETO................................11
CLIENTELA....................................................................................12
AVALIAÇÃO...................................................................................13
CULMINÂNCIA...............................................................................14
RECURSOS...................................................................................15
CRONOGRAMA............................................................................16
REFERÊNCIAS.............................................................................17
APRESENTAÇÃO
Este projeto tem como objetivo principal
desenvolver habilidades e competências para ampliação dos aspectos cognitivos
da leitura e escrita dos alunos do
Ensino fundamental I da escola Municipal Castro Alves .
A leitura é pré-requisito para obter
conhecimento e a interpretação textual, vem precedida por ela numa mútua
interligação. Sendo assim, toma-se claro que a leitura é imprescindível na
obtenção de novas informações, as quais contribuem para a ampliação do saber e
na formação do cabedal de conhecimento de qualquer indivíduo.
Como sabemos, a leitura vai além da
mera decodificação de sinais gráficos, envolvendo vários outros elementos, os
quais vêm a ser parte intrínseca desse processo, tais como: a subjetividade,
interpretação, a conjectura e outros que submetidos a um processo somatório hão
de gerar um vasto campo do saber.
Toma-se inevitável para que aqueles
que almejam a construção do saber de maneira dinâmica e investigativa, que os
mesmo busquem várias fontes e recursos a fim de que ao cabo de todo processo
surja a junção das mais variadas corrente informativas, onde estas vão formar o
perfeito casamento das informações, cujo nome é conhecimento.
Portanto, a leitura é condição
primordial para aquisição do conhecimento, e é função da escola proporcionar
aos alunos condições para devolver o hábito de ler e formular suas próprias ideias.
JUSTIFICATIVA
Percebe-se que os alunos do ensino
fundamental I da escola Municipal Castro Alves apresentam dificuldades no ato de ler e consequentemente
a interpretação fica comprometida, acarretando outras implantações como:
dificuldade de aprender, de angariar melhor índice de conhecimento ao
interpretar as informações obtidas e analisar as mensagens subliminares que
acompanham as notícias, fatos históricos, eventos sociais e outros.
É a partir desta triste realidade que se
faz necessário desenvolver este projeto de intervenção com o intuito de
proporcionar uma melhoria na aprendizagem dos alunos, levando-os a desenvolver
as quatro habilidades de ouvir, falar, ler e escrever.
A leitura vai além da decodificação de
palavras, pois, ler implica entendimento, descoberta, aprendizagem, informação,
prazer e integração entre outros, para Magda Soares (2005 p.20) “... não basta
apenas saber ler e escrever, é preciso também saber responder exigências de
leitura e escrita que a sociedade fazer continuamente...”O ato de ler é uma
necessidade para obtenção de significados e resultados da experiência na
sociedade, a qual o discente faz parte.
A escola deve considerar o
conhecimento que o aluno já possui, por isso, Paulo Freire afirma que: “A leitura
do mundo precede a leitura da palavra”, daí que a posterior leitura do mundo
possa prescindir da continuidade da leitura do leitor em ação.
Atualmente, nossos alunos têm se
acostumado com respostas prontas, e apresentam falta de conhecimento de
determinados assuntos e não conseguem ler com profundidade alguns textos, pois
para interpretar o leitor precisa compreender a plurissignificação contida no texto.
Para NETO (1996. p. 67) o que vale como
estratégias de interpretações de textos é a colocação do ponto de vista
pessoal, o posicionamento claro e coerente de cada leitor.
É necessário que os alunos desenvolvam
o hábito da leitura e para tal proeza é imprescindível diversificar os tipos de
textos, estimular o conhecimento de gêneros literários nas mais diversas
modalidades, oferecendo oportunidades para que os alunos possam ampliar o
conhecimento e assim se posicionarem com cidadãos capazes. Silva afirma: Por isso mesmo, o processo de
leitura apresenta-se como uma atividade que possibilita a participação do homem
na vida em sociedade, em termos de compreensão do presente, e em termos de
possibilidades de transformação futura. (SILVA, 1985, p.22).
Por está razão, dentro destas
habilidades escolhemos a leitura devido à necessidade de viabilizar uma prática
de leitura condizente com a realidade dos educandos.
OBJETIVO GERAL
Valorizar a leitura como fonte de
informação, via de acesso ao mundo criado pela literatura e possibilidade de
fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de
diferentes objetivos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Ampliar
a visão de mundo, estimulando para a leitura;
·
Interpretar
corretamente os textos lidos;
·
Possibilidade
ao leitor compreender a relação que existe entre a fala e a escrita;
·
Aproximar
os leitores do texto através de metodologias atrativas;
·
Estimular
o desejo de outras leituras através de recursos pedagógicos.
·
Perceber
a importância da leitura para sua vida pessoal e social, transformando-a num
hábito capaz de satisfazer esse gosto e essa necessidade;
·
Analisar
criticamente diferentes tipos de textos;
·
Reconhecer
a importância da leitura como fonte de conhecimento;
·
Melhorar
o nível de assimilação das informações contidas nos textos;
·
Desenvolver
a competência linguística ao comunicar-se.
·
Promover uma reflexão acerca das histórias
abordadas nos livros;
·
Estimular o educando a leitura;
·
Oferecer livros para que os alunos conheçam a
sua história;
·
Oportunizar uma roda de contação de histórias
sobre os assuntos tratados nos livros;
·
Provocar no aluno sua capacidade leitora;
·
Incentivar a produção de ideias a partir da
reprodução das histórias compreendidas nos livros.
METODOLOGIA
Através do projeto: Ler é preciso!
Interpretar é fundamental, torna se possível inferir os mais variados tipos de
textos, na disciplina de língua portuguesa, e
como proposta de intervenção será trabalhado dentro das aulas
ministradas os seguintes itens:
v Escuta ativa de diferentes textos
ouvidos em situações mediadas pelo professor com inferência sobre alguns
elementos de intencionalidade, como humor, sentido figurado e outros;
v Reconhecimento do significado
contextual de alguns elementos não linguísticos como: gesto, postura corporal,
expressão facial, tom de voz e entonação;
v Preparação prévia da leitura;
v Manutenção de um ponto de vista ao
longo da fala;
v Uso do acervo e biblioteca;
v Leitura de livros na classe, na
biblioteca, no cantinho da leitura e empréstimo de livros.
v Todos os dias seram feito á leitura
deleite em conjunto em sala ou na fila ou em outras situações.
v Dramatizações, recitações, conto e
reconto, produção de textos, acrósticos, cruzadinhas, interpretações, pesquisas
entre outros.
v No final do projeto, haverá à
culminância na própria escola de acordo as atividades realizadas e seu produto
final possibilitando os alunos a apresentarem seus para os colegas.
PASSOS DE ELABORAÇÃO DO
PROJETO
1º Momento
Discussão esclarecedora sobre as dificuldades apresentadas pelos alunos.
2º Momento
Elaboração do projeto.
3º Momento
Revisão do
projeto
4º Momento
Programação de atividades pelos docentes (planilhas)
5ºMomento
Execução do projeto
6º Momento
Culminância do projeto
ABRANGÊNCIA
Este projeto será desenvolvido na escola Municipal Castro Alves situado
na Praça principal sem número em Curvelo da conceição – Itanhém – Bahia, tendo
como clientela alunos do ensino fundamental I, turno vespertino. Todos advindos
de zona rural. Com idade de 05 á 12 anos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve
possibilitar ao professor e ao sistema de ensino verificar se os objetivos
estão sendo alcançados, cabendo ao professor como mediador, atentar para o
desenvolvimento dos seus alunos e desse modo saber se o seu trabalho está sendo
eficiente. Do mesmo modo, o aluno poderá também adquirir consciência dos seus
limites e necessidades de avanço nas atividades escolares e consequentemente no
ensino aprendizagem. O professor deve utilizar técnicas diversas e instrumentos
variados, na tentativa de diagnosticar o começo, o meio e o fim de todo o
processo avaliativo, e a partir desse diagnóstico buscar subsídios para retomar
o que foi insatisfatório para o processo de aprendizagem dos educandos. Luckesi
(2005, p. 81) sobre esse assunto corrobora dizendo:
Em primeiro lugar, há que
partir para a perspectiva de uma avaliação diagnóstica [...] a avaliação deverá
ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em
que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e
satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.
Assim,
percebe-se que o ato de avaliar não pode ser visto apenas como um instrumento
para aprovar ou reprovar o aluno, mas sim como um indicador que a partir do
diagnóstico da situação ofereça informações necessárias para que se busquem
métodos de ensino que favoreçam e complementem a aprendizagem.
A avaliação é um
processo abrangente e implica numa reflexão crítica sobre a prática, no sentido
e captar suas dificuldades e avanços a fim de possibilitar uma tomada de
decisão sobre o que deve ser feito para superar os obstáculos que impedem a
aprendizagem dos alunos. Ela deve ser concebida como uma atividade contínua e
progressiva, necessária para acompanhar o desenvolvimento dos educandos e
ajudá-los em suas eventuais dificuldades.
O ato de avaliar
é um desafio que exige mudanças por parte do professor. E essa mudança requer
muito estudo, reflexão e ação. Desse modo o educador precisa buscar a inovação,
uma mudança de postura tanto em relação à avaliação propriamente dita, quanto à
educação e a sociedade. Hoffmann (2005, p.17) salienta:
[...] considero que a
tomada de consciência do educador precisa se dar justamente sobre o caráter subjetivo
da avaliação. Pois se formos conscientes do nosso envolvimento nos juízos de
valor estabelecidos, iremos encarar com maior seriedade as nossas decisões.
Nesse contexto, a mudança de postura se dá justamente pela tomada de
consciência, que configura num resgate à sensibilidade inerente ao processo
avaliativo, reconhecendo tal processo com sensibilidade uma vez que estamos
lidando com seres humanos diferentes entre si, que trazem consigo seus avanços
como também suas limitações.
Partido desse pressuposto, o processo avaliativos e dará de maneira consciente, trabalhando assim, com as habilidades dos alunos, observando e procurado métodos, estratégias e técnicas de
replanejar as ações diante das dificuldades.
A avaliação será realizada
no decorrer da execução do projeto, valorize tanto as experiências positivas
dos alunos quanto as dificuldades apresentados para então buscar soluções de
intervenção. Os objetivos e os procedimentos didáticos devem ser considerados
em conexão com os conteúdos e os modos de aprendizagem dos alunos.
Portanto, a avaliação
também leva o professor a avaliar-se como criador de estratégias de ensino e de
orientações didáticas. É extremamente importante que se reflita sobre a
prática de avaliação da aprendizagem escolar, pois esse processo faz parte do
ensino aprendizagem nas escolas, uma vez que é necessário que se faça um
diagnóstico de como os discentes, os professores e os instrumentos avaliativos
estão frente à aprendizagem e as influências destes para o conhecimento.
RECURSOS
Ø Livro didático e paradidaticos;
Ø Livros literários do Pnaic de acordo
cada faixa etária e série.
Ø Quadro branco;
Ø Apagador para quadro branco;
Ø Pincel atômico para quadro branco
recarregável;
Ø Papel madeira
Ø Lápis;
Ø Borracha;
Ø Lápis de cor;
Ø Giz de cera;
Ø Papel cartão;
Ø Textos xerocopiados ( fábulas, ,
contos. Poemas, anúncios e outros.)
Ø Micros system;
Ø Papel sulfite;
Ø Piloto;
Ø Cartolina;
Ø Tinta acrílica;
Ø Pincel.
Ø Data show
Ø Pen Drive
Ø emborachado
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
|
2013
|
|
|||||||||||
J
|
F
|
M
|
A
|
M
|
J
|
J
|
A
|
S
|
O
|
N
|
D
|
||
v Discussão esclarecedora
sobre as dificuldades dos alunos da escola Municipal Castro Alves.
v Construção do projeto;
|
x
x
|
|
|
|
|
|
|||||||
v Programação de
atividades pelos docentes (planilhas)
|
|
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
|
|
v Execução do projeto
|
|
X
|
X
|
X
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
X
|
|
|
v Culminância do projeto
: “Ler é preciso!Interpretar é fundamental”.
|
|
|
|
|
|
|
x
|
|
|||||
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez, 1995.
NETO, Antônio Gil. A produção de Textos na escola. São
Paulo: Loyola, 1996.
SILVA, Ezequiel T. da. Leitura e realidade brasileira.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
SOARES, Magda. Letramento, um tema em três gêneros. Belo Horizonte; Autêntica,
2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato
amoroso.São Paulo: Cortez, 2005.
HOFFMANN,
Jussara Maria Lerch. Pontos e
contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário